Introdução
Depois do Carnaval, o evento mais esperado do calendário brasileiro são as festas juninas,que animam todo o mês de junho com muita música caipira, quadrilhas, comidas e bebidas típicas em homenagem a três santos católicos: Santo Antônio, São João e São Pedro.
Depois do Carnaval, o evento mais esperado do calendário brasileiro são as festas juninas,que animam todo o mês de junho com muita música caipira, quadrilhas, comidas e bebidas típicas em homenagem a três santos católicos: Santo Antônio, São João e São Pedro.
Naturalmente as
festas juninas fazem parte das manifestações populares mais praticadas no
Brasil.
Seria as festas
juninas folclore ou religião? Até onde podemos distinguir entre ambos? Neste
estudo não pretendemos atacar a religião católica, já que todos podem professar
a religião que bem desejarem, o que também é um direito constitucional. mas tão
somente confrontar tais práticas com o que diz a Bíblia.
Herança Portuguesa
A palavra folclore é formada dos termos ingleses folk (gente) e lore (sabedoria popular ou tradição) e significa “o conjunto das tradições, conhecimentos ou crenças populares expressas em provérbios, contos ou canções; ou estudo e conhecimento das tradições de um povo, expressas em suas lendas, crenças, canções e costumes.
Como é do
conhecimento geral, fomos descobertos pelos portugueses, povo de crença
reconhecidamente católica. Suas tradições religiosas foram por nós herdadas e
facilmente se incorporaram em nossas terras, conservando seu aspecto
folclórico. Sob essa base é que instituições educacionais promovem, em nome do
ensino, as festividades juninas, expressão que carrega consigo muito mais do
que uma simples relação entre a festa e o mês de sua realização.
Entretanto, convém
salientar a coerente distancia existente as finalidades educacionais e as
religiosas.
é bom lembrar
também que nessa época as escolas, “em nome da cultura”, incentivam tais festas
por meio de trabalhos escolares, etc… A criança que não tem como se defender
aceita, pois se sente na obrigação de respeitar a professora que lhe impõe
estes trabalhos (sobre festa Junina), e em alguns casos é até mesmo ameaçada
com notas baixas, porquê a professora, na maioria das vezes, é devota de algum
santo, simpatizante ou praticante da religião Católica, que é a maior
divulgadora desta festa. Neste momento quando se mistura folclore e religião, a
criança -inocente por natureza – rapidamente se envolve com as músicas,
brincadeiras, comidas e doces. Aliás, não existiria esta festa não fosse a
religião. Inclusive existe a competição entre clubes, famílias ou grupos para
realizarem a maior ou a melhor festa junina da rua, do bairro, da fazenda,
sítio, etc…
Além disso, não
podemos nos esquecer de que o teor de tais festas oscila de região para região
do país, especialmente no norte e no nordeste, onde o misticismo católico é
mais acentuado.
As mais
tradicionais festas juninas do Brasil acontecem em Campina Grande (Paraíba) e
Caruaru (Pernambuco).
O espaço onde se
reúnem todos os festejos do período são chamado de arraial. Geralmente é
decorado com bandeirinhas de papel colorido, balões e palha de coqueiro. Nos
arraiás acontecem as quadrilhas, os forrós, leilões, bingos e os casamentos
caipiras.
Uma Suposta Origem
das Festividades
Para as crianças
católicas, a explicação para tais festividades é tirada da Bíblia com
acréscimos mitológicos. Os católicos descrevem o seguinte:
“Nossa Senhora e
Santa Isabel eram muito amigas. Por esse motivo, costumavam visitar-se com
freqüência, afinal de contas amigos de verdade costumam conversar bastante. Um
dia, Santa Isabel foi à casa de Nossa Senhora para contar uma novidade: estava
esperando um bebê ao qual daria o nome de João Batista. Ela estava muito feliz
por isso! Mas naquele tempo, sem muitas opções de comunicação, Nossa Senhora queria
saber de que forma seria informada sobre o nascimento do pequeno João Batista.
Não havia correio, telefone, muito menos Intemet. Assim, Santa Isabel combinou
que acenderia uma fogueira bem grande que pudesse ser vista à distância.
Combinou com Nossa Senhora que mandaria erguer um grande mastro com uma boneca
sobre ele. O tempo passou e, do jeitinho que combinaram, Santa Isabel fez. Lá
de longe Nossa Senhora avistou o sinal de fumaça, logo depois viu a fogueira.
Ela sorriu e compreendeu a mensagem. Foi visitar a amiga e a encontrou com um
belo bebê nos braços, era dia 24 de junho. Começou, então, a ser festejado São
João com mastro, fogueira e outras coisas bonitas, como foguetes, danças e
muito mais!”.
Como podemos ver, a
forma como é descrita a origem das festas juninas é extremamente pueril,
justamente para que alcance as crianças.
As comemorações do
dia de São João Batista, realizadas em 24 de junho, deram origem ao ciclo
festivo conhecido como festas juninas. Cada dia do ano é dedicado a um dos santos
canonizados pela Igreja Católica. Como o número de santos é maior do que o
número de dias do ano, criou-se então o dia de “Todos os Santos”, comemorado em
1 de novembro. Mas alguns santos são mais reverenciados do que outros. Assim,
no mês de junho são celebrados, ao lado de São João Batista, dois outros
santos: Santo Antônio, cujas festividades acontecem no dia 13, e São Pedro, no
dia 28.
Plágio do Paganismo
Na Europa antiga,
bem antes do descobrimento do Brasil, já aconteciam festas populares durante o
solstício de verão (ápice da estação), as quais marcavam o início da colheita.
Dos dias 21 a 24, diversos povos , como celtas, bascos, egípcios e sumérios,
faziam rituais de invocação da fertilidade para estimular o crescimento da
vegetação, prover a fartura nas colheitas e trazer chuvas. Nelas, ofereciam-se
comidas, bebidas e animais aos vários deuses em que o povo acreditava. As
pessoas dançavam e faziam fogueiras para espantar os maus espíritos. Por
exemplo: as cerimônias realizadas em Cumberland, na Escócia e na Irlanda, na
véspera de São João, consistiam em oferecer bolos ao sol, e algumas vezes em
passar crianças pela fumaça de fogueiras.
As origens dessa
comemoração também remontam à antiguidade, quando se prestava culto à deusa
Juno da mitologia romana. Os festejos em homenagem a essa deusa eram
denominados “junônias”. Daí temos uma das procedências do atual nome “festas
juninas”.
Tais celebrações
coincidiam com as festas em que a Igreja Católica comemorava a data do
nascimento de São João, um anunciado da vinda de Cristo. O catolicismo não
conseguiu impedir sua realização. Por isso, as comemorações não foram extintas
e, sim, adaptadas para o calendário cristão. Como o catolicismo ganhava cada
vez mais adeptos, nesses festejos acabou se homenageando também São João. É por
isso que no inicio as festas eram chamadas de Joaninas e os primeiros paises a
comemorá-las foram França, Itália, Espanha e Portugal.
Os jesuítas
portugueses trouxeram os festejos joaninos para o Brasil. As festas de Santo
Antonio e de São Pedro só começaram a ser comemoradas mais tarde, mas como
também aconteciam em junho passaram a ser chamadas de festas juninas. O curioso
é que antes da chegada dos colonizadores, os índios realizavam festejos
relacionados à agricultura no mesmo período. Os rituais tinham canto, dança e
comida. Deve-se lembrar que a religião dos índios era o animismo politeísta
(adoravam vários elementos da natureza como deuses).
As primeiras
referências às festas de São João no Brasil datam de 1603 e foram registradas
pelo frade Vicente do Salvador, que se referiu aos nativos que aqui estavam da
seguinte forma: “os índios acudiam a todos os festejos dos portugueses com
muita vontade, porque são muito amigos de novidade, como no dia de São João
Batista, por causa das fogueiras e capelas”.
Sincretismo
Religioso
Religiões de várias
regiões do Brasil, principalmente na Bahia, aproveitam-se desse período de
festas juninas para manifestar sua fé junto com as comemorações católica. O
Candomblé, por exemplo, ao homenagear os orixás de de sua linha, mistura suas
práticas com o ritual católico. Assim, durante o mês de junho, as festas
romanas ganham um cunho profano com muito samba de roda e barracas padronizadas
que servem bebidas e comidas variadas. Paralelamente as bandas de axé music se
espalham pelas ruas das cidades baianas durante os festejos juninos.
Um fator
fundamental na formação do sincretismo é que, de acordo com as tradições
africanas, divindades conhecidas como orixás governavam determinadas partes do
mundo. No catolicismo popular, os santos também tinham esse poder. “Iansã
protege contra raios e relâmpagos e Santa Bárbara protege contra raios e
tempestades. Como as duas trabalham com raios, houve o cruzamento. Cultuados
nas duas mais populares religiões afro-brasileiros – a umbanda e o candomblé –
cada orixá corresponde a um santo católico. Ocorrem variações regionais. Um
exemplo é Oxóssi, que é sincretizado na Bahia com São Jorge mas no Rio de
Janeiro representa São Sebastião. Lá, devido ao candomblé, o Santo Antônio das
festas juninas é confundido com Ogun, santo guerreiro da cultura
afro-brasileira.
Superstições
1- A Puxada do
Mastro
Puxada do mastro é
a cerimônia de levantamento do mastro de São João, com banda e foguetório. Além
da bandeira de São João, o mastro pode ter as de Santo Antonio e São Pedro,
muitas vezes com frutas, fitas de papel e flores penduradas. O ritual tem
origem em cultos pagãos, comemorativos da fertilidade da terra, que eram
realizados no solstício de verão, na Europa.
Acredita-se que se
a bandeira vira para o lado da casa do anfitrião da festa no momento em que é
içada, isto é sinal de boa sorte. O contrario indica desgraça. E caso aponte em
direção a uma pessoa essa será abençoada.
2- As Fogueiras
Sobre as fogueiras
há duas explicações para o seu uso. Os pagãos acreditavam que elas espantavam
os maus espíritos. Já os católicos acreditavam que era sinal de bom presságio.
Conta uma lenda católica que Isabel prima de Maria, na noite do nascimento de
João Batista , ascendeu uma fogueira para avisar a novidade à prima Maria, mãe
de Jesus. Por isso a tradição é acendê-las na hora da Ave Maria (às 18h).
Você sabia ainda
que cada uma das três festas exige um arranjo, diferente de fogueira? Pois é,
na de Santo Antonio, as lenhas são atreladas em formato quadrangular; na de São
Pedro, são em formato triangular e na de São João possui formato arredondado
semelhante à pirâmide.
3- Os Fogos de
Artifício
Já os fogos dizem
alguns, eram utilizados na celebração para “despertar” São João e chamá-lo para
as comemorações de seu aniversário. Na verdade os cultos pirolátricos são de
origem portuguesa. Antigamente em Portugal, acreditava-se que o estrondo de
bombas e rojões tinha como finalidade espantar o diabo e seus demônios na noite
de São João.
4- Os Balões
A saciedade “Amigos
do Balão” nasceu em 1998 para defender a presença do ‘balão junino’ nessas
festividades. O padre jesuíta Bartolomeu de Gusmão e o inventor Alberto Santos
são figuras ilustres entre os brasileiros por soltarem balões por ocasião das
festas juninas de suas épocas, portanto podemos dizer que eles foram os
precursores dessa prática.
Hoje, como sabemos,
as autoridades seculares recomendam os devotos a abster-se de soltar balões
pelos incêndios que podem provocar ao caírem em urna floresta, refinaria de
petróleo, casas ou fábricas. Essa brincadeira virou crime em 1965, segundo o
artigo 26 do Código Florestal. Também está no artigo 28 da lei das
Contravenções penais, de 1941. O infrator pode ir para a cadeia. Não obstante,
essa prática vem resistindo às proibições das autoridades. Geralmente, os
balões trazem inscrições de louvores aos santos de devoção dos fiéis, como por
exemplo, “VIVA SÃO JOÃO!! !“, ou a outro santo qualquer comemorado nessas
épocas.
Todos os cultos das
festas juninas estão relacionados com a sorte. Por isso os devotos acreditam
que ao soltar balão e ele subir sem nenhum problema, os desejos serão
atendidos, caso contrário (se o balão não alcançar as alturas) é um sinal de
azar.
A tradição também
diz que os balões levam os pedidos dos homens até São João. Mas tudo isso não
passa de crendices populares.
OS SANTOS
Santo Antônio
Alguns dizem que o
nome verdadeiro desse santo não é Antônio, mas Fernando de Bulhões, segundo
estes, ele nasceu em Portugal em 15 de agosto de 1195 e faleceu em 13 de junho
de 1231.
Outros porém,
afirmam que Fernando de Bulhões foi a cidade onde nasceu. Aos 24 anos, já na
Escola Monástica de Santa Cruz de Coimbra, foi ordenado sacerdote.
Dizem que era
famoso por conhecer a Bíblia de cor. Ao tomar conhecimento de que quatro
missionários foram mortos pelos serracenos, decidiu mudar-se para Marrocos. Ao
retomar para Portugal, a embarcação que o trazia desviou-se da rota por causa
de uma tempestade, e ele foi parar na Itália. Lá, foi nomeado pregador da Ordem
Geral.
Depois de um
encontro com os discípulos de Francisco de Assis, entrou para a ordem dos
franciscanos e foi rebatizado de Antônio. Viveu tratando dos enfermos e
ajudando a encontrar coisas perdidas. Dedicava-se ainda em arranjar maridos
para as moças solteiras. Sua devoção foi introduzida no Brasil pelos padres
franciscanos, que fizeram erigir em Olinda (PE) a primeira igreja dedicada a
ele. Faz parte da tradição que as moças casadouras recorram a Santo Antônio, na
véspera do dia 13 de junho, formulando promessas em troca do desejado
matrimônio. Esse fato acabou curiosamente transformando 12 de junho no “Dia dos
Namorados”.
A fama de casamenteiro
surgiu mesmo depois de sua morte, no século XIV. Diz a lenda que uma moça pobre
pediu ajuda a Santo Antonio e conseguiu o dote que precisava para poder casar.
A história se espalhou e hoje é o santo que homens e mulheres recorrem quando o
objetivo é encontrar sua metade.
No dia 13,
multidões se dirigirem às igrejas pelo pão de Santo Antônio. Dizem que é bom
carregar o santo na algibeira para receber proteção.
Uma outra
curiosidade é que a imagem deste santo sempre aparece com o menino Jesus no
colo. Você sabe por quê? Existem duas versões para isso: uma, diz que o menino
representa o quanto ele era adorado pelas crianças; a outra, que ele era um
pregador tão brilhante que dava vida aos ensinos da Bíblia. O menino seria a
personificação da palavra de Deus.
É bastante comum
entre as devotas de Santo Antônio colocá-lo de cabeça para baixo no sereno
amarrado em um esteio. Ou então jogá-lo no fundo do poço até que o pedido seja
satisfeito. Depois cantam:
“Meu Santo Antônio querido,
“Meu Santo Antônio querido,
Meu santo de carne
e osso,
Se tu não me deres
marido,
Não te tiro do
poço”.
As festas antoninas
são urbanas, caseiras, domésticas, porque Santo Antônio é o santo dos nichos e
das barraquinhas.
Na A Tribuna de 14
de junho de 1997, página A8, lemos: “O dia de Santo Antônio, o santo casamenteiro,
foi lembrado.., com diversas missas e a distribuição de 10 mil pãezinhos.
Milhares de fiéis compareceram às igrejas para fazer pedidos, agradecer as
graças realizadas e levar os pães, que, segundo dizem os fiéis, simbolizam a fé
e garantem fartura à mesa”. Ainda para Santo Antônio, cantam seus admiradores:
“São João a vinte e quatro,
“São João a vinte e quatro,
São Pedro a vinte e
nove,
Santo Antônio a
treze,
Por ser o santo
mais nobre”.
São João
A Igreja Católica o
consagrou santo. Segundo essa igreja, João Batista nasceu em 29 de agosto, em
31 A.D., na Palestina, e morreu degolado por Herodes Antipas, a pedido de sua
enteada Salomé (Mt 14.1-12). A Bíblia, em Lucas 1.5-25, relata que o nascimento
de João Batista foi um milagre, visto que seus pais, Zacarias e Isabel, na
ocasião, já eram bastante idosos para que pudessem conceber filhos.
Em sua festa, São
João é comemorado com fogos de artifício, tiros, balões coloridos e banhos
coletivos pela madrugada. Os devotos também usam bandeirolas coloridas e
dançam. Erguem uma grande fogueira e assam batata-doce, mandioca,
cebola-do-reino, milho verde, aipim etc. Entoam louvores e mais louvores ao
santo.
As festas juninas
são comemoradas de uma forma rural, sempre ao ar livre, em pátios e/ou grandes
terrenos previamente preparados para a ocasião.
João Batista,
biblicamente falando, foi o precursor de Jesus e veio para anunciar a chegada
do Messias. Sua mensagem era muito severa, conforme registrado em Mateus 3.1-11.
Quando chamaram sua atenção para o fato de que os discípulos de Jesus estavam
batizando mais do que ele, isso não lhe despertou sentimentos de inveja (Jo
4.1), pelo contrário, João Batista se alegrou com a notícia e declarou que não
era digno de desatar a correia das sandálias daquele que haveria de vir,
referindo-se ao Salvador (Lc 3.16).
Se em vida João
Batista recusou qualquer tipo de homenagem ou adoração, será que agora está
aceitando essas festividades em seu nome, esse tipo de adoração à sua pessoa?
Certamente que não!
São Pedro
É atribuída a São
Pedro a fundação da Igreja Católica, que o considera o “príncipe dos apóstolos”
e o primeiro papa. Por esse motivo, os fiéis católicos tributam a esse santo
honrarias dignas de um deus. Para esses devotos, São Pedro é o chaveiro do céu.
E para que alguém possa entrar lá é necessário que São Pedro abra as portas.
Uma das crendices
populares sobre São Pedro (e olha que são muitas!) diz que quando chove e
troveja é por que ele está arrastando os móveis do céu. Pode!
Na ocasião, ocorrem
procissões marítimas em sua homenagem com grande queima de fogos. Para os
pesca-dores, o dia de São Pedro é sagrado. Tanto é que eles não saem ao mar
para pescaria. É ainda considerado o santo protetor das viúvas.
A brincadeira de
subir no pau-de-sebo (uma árvore de origem chinesa) é a que mais se destaca nas
festividades comemorativas a São Pedro. O objetivo para quem participa é
alcançar os presentes colocados no topo.
Os sentimentos do
apóstolo Pedro, eram extremamente diferentes do que se apregoa hoje, no dia 29.
De acordo com sua forma de agir e pensar, conforme mencionado na Bíblia, temos
razões para crer que ele jamais aceitada os tributos que hoje são dedicados à
sua pessoa.
Quando Pedro, sob a
autoridade do nome de Jesus, curou o coxo que jazia à porta Formosa do templo
de Jerusalém e teve a atenção do povo voltada para ele como se por sua virtude
pessoal tivesse realizado o milagre não titubeou, mas declarou com muita
segurança sua dependência do Deus vivo e não quis receber nenhuma homenagem
(cf. Atos 3:12-16 ; 10:25,26).
Os Evangélicos e as Festas Juninas
Diante de tudo isso, perguntamos: “Teria algum problema os evangélicos acompanharem seus filhos em uma dessas festas juninas realizadas nas escolas, quando as crianças, vestidas a caráter (de caipirinha), dançam quadrilha e se fartam dos pratos oferecidos nessas ocasiões: cachorro-quente, pipoca, milho verde etc?”. É óbvio que nenhum crente participa dessas festas com o objetivo de praticar a idolatria, pois tal procedimento, por si só, é condenado por Deus!
Quanto à essa
questão, tão polêmica, é oportuno mencionar o comportamento de certas igrejas
evangélicas, com a alegação de estarem propagando o evangelho durante o
Carnaval, dedicam-se a um tipo duvidoso de evangelização nessa época do ano.
Fazem de tudo, inclusive usam blocos carnavalescos com nomes bíblicos. Não
devemos nos esquecer, no entanto, de que as estratégias evangelísticas devem
ocorrer o ano todo, e não apenas em determinadas ocasiões, O mesmo acaba
acontecendo no período das festas juninas. Ultimamente, surgiram determinadas
igrejas evangélicas que, a fim de levantar fundo para os necessitados e
distribuir cestas básicas aos pobres, estão armando barracas junto com os
católicos em locais em que as festas juninas são promovidas por órgãos
públicos. Os produtos que vendem, diga-se de passagem, são característicos das
festividades juninas. Os “cristãos” que ficam nas barracas vestem-se a caráter
e pensam que, dessa forma, estão procedendo biblicamente.
E o que dizer das
igrejas que promovem festas juninas em suas próprias dependências com a
alegação de arrecadarem fundos? As festas juninas têm um caráter religioso que
desagrada a Deus. Nestas festas ocorrem rezas, canções e missas; as comidas e
doces são oferecidos a estes santos -claro que os que comem não são os santos,
mas os que participam dela. Este procedimento de “oferecer comida aos santos” é
muito parecido aos despachos espíritas nos cemitérios e encruzilhadas; talvez a
diferença seja o local da “festa”. Então, como separar o folclore da religião
se ambas estão intrinsecamente ligadas? O povo de Israel abraçou os costumes
das nações pagãs e foi criticado pelos profetas de Deus. A vida de Elias é um
exemplo específico do que estamos falando. Ele desafiou o povo de Israel a
escolher entre Jeová Deus e Baal. O profeta pôs o povo à prova: “Até quando
coxeareis entre dois pensamentos? Se o Senhor é Deus, segui-o, e se Baal,
segui-o”(lRs 18.21). É claro que o contexto histórico do texto bíblico em pauta
é outro, mas, como observadores e seguidores da Palavra de Deus, devemos tomar
muito cuidado para não nos envolvermos com práticas herdadas do paganismo. Pois
é muito arriscada a mistura de costumes religiosos, impróprios à luz da Bíblia,
adotada por alguns evangélicos. É preciso que os líderes e pastores aprofundem
a questão, analisem a realidade cultural do local em que desenvolvem certas
atividades evangelísticas e ministério e orientem os membros de suas
respectivas comunidades para que criem e ensinem os filhos nos preceitos
recomendados pela Palavra de Deus. O simples fato de proibirem as crianças de
participar dessas comemorações na escola em que estudam não resolve o problema,
antes, acaba agravando a situação.
O que diz a Bíblia
Para muitos cristãos, pode parecer que a participação deles nessas festividades juninas não tenha nenhum mal, e que a Bíblia não se posiciona a respeito. O apóstolo Paulo, no entanto, declara em I Coríntios 10.11 que as coisas que nos foram escritas no passado nos foram escritas para advertência nossa. Vejamos o que ele disse: “Ora, tudo isto lhes sobreveio como figuras, e estão escritas para aviso nosso, para quem já são chegados os fins dos séculos”.
Para muitos cristãos, pode parecer que a participação deles nessas festividades juninas não tenha nenhum mal, e que a Bíblia não se posiciona a respeito. O apóstolo Paulo, no entanto, declara em I Coríntios 10.11 que as coisas que nos foram escritas no passado nos foram escritas para advertência nossa. Vejamos o que ele disse: “Ora, tudo isto lhes sobreveio como figuras, e estão escritas para aviso nosso, para quem já são chegados os fins dos séculos”.
O que nos mostra a
história do povo de Israel em sua caminhada do Egito para Canaã? Quando os
israelitas acamparam junto ao Monte Sinai. Moisés subiu ao monte para receber a
lei da parte de Deus. A demora de Moisés despertou no povo o desejo de promover
uma festa a Deus. Arão foi consultado e, depois de concordar, ele próprio
coletou os objetos de ouro e fabricou um bezerro com esse material, O texto
bíblico diz o seguinte:
“Ele os tomou das
suas mãos, e com um buril deu forma ao ouro, e dele fez um bezerro de fundição.
Então eles disseram: São estes, ó Israel, os teus deuses, que te tiraram da
terra do Egito. Arão, vendo isto, edificou um altar diante do bezerro e,
apregoando, disse: Amanhã será festa ao Senhor” (Êx 32.4-5).
Qual foi o
resultado dessa festa idólatra ao Senhor? Deus os puniu severamente: “Chegando
ele ao arraial e vendo o bezerro e as danças. acendeu-se-lhe a ira, e
arremessou das mãos as tábuas, e as quebrou ao pé do monte. Então tomou o
bezerro que tinham feito, e o queimou no fogo, moendo-o até que se tomou em pó,
e o espargiu sobre a água, e deu-o a beber aos filhos de Israel.
O teor religioso
das festas juninas não passa de um ato idólatra quando se presta culto a Santo
Antônio, São João e São Pedro.
Como crentes,
devemos adorar somente a Deus: “Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele
servirás” (Mt 4.10). Assim, nossos lábios devem louvar tão-somente o Senhor
Deus: “Portanto, ofereçamos sempre por meio dele a Deus sacrifício de louvor,
que é o fruto dos lábios que confessam o seu nome” (Hb 13.15). O texto de
Apocalipse 7.9 é um bom exemplo do que estamos falando: “Depois destas coisas
olhei, e eis aqui uma multidão, a qual ninguém podia contar, de todas as
nações, e tribos, e povos, e línguas, que estavam diante do trono, e perante o
Cordeiro, trajando vestes brancas com palmas nas suas mãos. E clamavam com
grande voz, dizendo: Salvação ao nosso Deus, que está assentado no trono, e ao
Cordeiro”.
É possível imaginar
um cristão cantando louvores a São João Batista? O cântico seria mais ou menos
assim:
“Onde está o Batista?”.
“Onde está o Batista?”.
Ele não está na
igreja,
Anda de mastro em
mastro,
A ver quem o
festeja”.
Lembramos a atitude
de Paulo e Barnabé diante de um ato de adoração que certos homens quiseram
prestar a eles: “E as multidões, vendo o que Paulo fizera, levantaram a sua
voz, dizendo em língua licaônica: Fizeram-se os deuses semelhantes aos homens,
e desceram até nós. E chamavam Júpiter a Bamabé, e Mercúrio a Paulo; porque
este era o que falava. E o sacerdote de Júpiter, cujo templo estava em frente
da cidade, trazendo para a entrada da porta touros e grinaldas, queria com a
multidão sacrificar-lhes. Porém, ouvindo isto os apóstolos Barnabé e Paulo,
rasgaram as suas vestes, e saltaram para o meio da multidão, clamando, e
dizendo: Senhores, por que fazeis essas coisas? Nós também somos homens como
vós, Sujeitos às mesmas paixões, e vos anunciamos que vos convertais dessas
vaidades ao Deus vivo, que fez o céu, a terra, o mar e tudo o que neles há” (At
14.11-15).
Os Santos não Podem
Ajudar
Normalmente, as
pessoas que participam das festas juninas querem tributar louvores a seus
patronos como gratidão pelos benefícios recebidos. Admitem que foram atendidas
por Santo Antônio, São João Batista e São Pedro. Crêem também que esses santos
podem interceder por elas junto a Deus. Entretanto, os santos não podem fazer nada
pelos vivos. Pedro e João, como servos de Deus obedientes que foram, estão no
céu, conscientes da felicidade que lá os cercam (Lc 23.43; 2Co 5.6-8; Fp
1,21-23). Não estão ouvindo, de forma nenhuma, os pedidos das pessoas que os
cultuam aqui na terra. O único intercessor eficaz junto a Deus é Jesus Cristo.
Diz a Bíblia: “Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens,
Jesus Cristo homem” (um 2.5).
E mais:
“É Cristo quem
morreu, ou antes quem ressuscitou dentre os monos, o qual está à direita de
Deus, e também intercede por nós” (Rm 8.34).
“Meus filhinhos,
estas coisas vos escrevo, para que não pequeis; e, se alguém pecar, ternos um
Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo. E ele é a propiciação pelos
nossos pecados, e não somente pelos nossos. mas também pelos de todo o mundo”
(lJo 2.1-2).
Foi o próprio
Senhor Jesus quem nos disse que deveríamos orar ao Pai em seu nome para que
pudéssemos alcançar respostas aos nossos pedidos: “E tudo quanto pedirdes em
meu nome eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho. Se pedirdes
alguma coisa em meu nome eu o farei”(Jo 14.13-14).
Quanto ao teor
religioso das festas juninas, podemos declarar as palavras de Deus ditas por
meio do profeta:
“Odeio, desprezo as
vossas festas, e as vossas assembléias solenes não me exalarão bom cheiro” (Arn
5.21).
Como seguidores de
Cristo, suplicamos, diante desta delicada exposição, que Deus nos conceda
sabedoria para que consigamos proceder de uma maneira que o agrade em todas as
circunstâncias, pois: “toda ação de nossa vida toca alguma corda que vibrará na
eternidade” (E. H. Chapin).
Algo em Que se Pensar
O Brasil é um dos maiores paises agrícola do mundo. Até conhecemos aquela frase elogiando as terras brasileiras: nas quais, “… em se plantando tudo dá”. No entanto (pasmem), o governo está importando (isto é, comprando) de outros países arroz, feijão, trigo, café, cacau etc. Era para estarmos exportando, vendendo, aumentando o capital, e não comprando, pois temos terras de excelente qualidade. Um dos problemas da falta de produção agrícola é a desvalorização do “homem do campo”. Sabemos que existe um êxodo rural muito grande, 80% da população brasileira vive nas cidades e somente 20 % vivem no campo. Não estaria as festas juninas contribuindo para formar uma imagem negativa de nosso povo da zona rural? Não é exagerado o ponto de vista em que sugere que a imagem do homem do campo por vezes é humilhada nas festas juninas.
O Brasil é um dos maiores paises agrícola do mundo. Até conhecemos aquela frase elogiando as terras brasileiras: nas quais, “… em se plantando tudo dá”. No entanto (pasmem), o governo está importando (isto é, comprando) de outros países arroz, feijão, trigo, café, cacau etc. Era para estarmos exportando, vendendo, aumentando o capital, e não comprando, pois temos terras de excelente qualidade. Um dos problemas da falta de produção agrícola é a desvalorização do “homem do campo”. Sabemos que existe um êxodo rural muito grande, 80% da população brasileira vive nas cidades e somente 20 % vivem no campo. Não estaria as festas juninas contribuindo para formar uma imagem negativa de nosso povo da zona rural? Não é exagerado o ponto de vista em que sugere que a imagem do homem do campo por vezes é humilhada nas festas juninas.
Veja: qual criança
se espelharia no típico caipira das quadrilhas de festas juninas? Quais delas
diria: “quando crescer quero ser um caipira, ou homem do campo, com as roupas
remendadas”? As crianças querem ser médicos, professoras, atrizes, pois estes
não são humilhados nas festas juninas. As Festas Juninas inconscientemente ou
não, servem mais para humilhar as pessoas do campo do que para honrá-las como
pretendem; o caipira, quando não é banguela, é desdentado, seu andar é torto,
corcunda por causa da enxada, a botina é furada, suas roupas são rasgadas e
remendadas, uma alusão ao espantalho, um pobre coitado! – pois talvez seja
assim que os grandes latifundiários vêem o caipira, e essa visão é reproduzida
por nossas crianças nas escolas. Poderia isto ser chamado de FOLCLORE e
CULTURA?
A Bíblia diz
categoricamente que “o que escarnece (humilha) do pobre insulta ao que o criou”
(Pv. 17:5). Disso decorrem problemas urbanos graves como o favelamento e os
menores abandonados, pois como os “caipiras” não conseguem sobreviver no campo,
pensam que na cidade encontrarão trabalho. A esse processo dá-se o nome de
“Êxodo Rural”. E o nosso país agrícola é desmatado, onde só se planta pasto
para boi gordo, e expulsa o homem do campo.
Motivos para não Participar de Festas Juninas
Diante de tudo o que foi dito acima daremos uma recapitulação expondo o “porquê” de não participarmos de festas juninas. Vejamos então:
Diante de tudo o que foi dito acima daremos uma recapitulação expondo o “porquê” de não participarmos de festas juninas. Vejamos então:
Plágio do Paganismo
– Como vimos, as bases das festas juninas estão fincadas nas práticas das
festividades pagãs, onde os pagãos na mesma data ofereciam seus louvores e suas
festas em honra daqueles deuses. Eram as festas pelas colheitas. As festas
juninas usurpou isto dos gentios, com apenas o detalhe de transvestir tais
festas com roupagem cristã. No entanto, quando Deus introduziu o povo de Israel
na terra prometida adverti-os severamente para que não usassem esse tipo de
costume, diz Ele: “Quando entrares na terra que o Senhor teu Deus te dá, não
aprenderás a fazer conforme as abominações daqueles povos.” [Deut. 18:9].
Independentemente das intenções, fossem elas boas ou não, o plágio fora
terminantemente proibido por Deus.
Os Santos não
Intercedem – É notório que estas festividades são para homenagear os três
santos. Nestas datas as pessoas invocam sua proteção através de missas e fazem
promessas e pedidos confiando em sua suposta intercessão. Não obstante, temos
razões bíblicos em abundancia para rejeitarmos estas mediações que os devotos
tanto acreditam. A Bíblia nos diz que existe um só mediador entre Deus e os
homens: “Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo
Jesus, homem,” [I Tm. 2:5]. Este verso exclui todos os demais mediadores
forjados pela mente humana. Se temos que pedir alguma coisa a alguém, esse
alguém tem de ser Jesus Cristo, veja o que Ele mesmo diz: “…e tudo quanto
pedirdes em meu nome, eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho.Se
me pedirdes alguma coisa em meu nome, eu a farei.” [João 14:13,14]. Em toda a
Bíblia não se encontra nenhum incentivo para fazermos nossos pedidos, promessas
e votos a terceiros.
Os Santos não
Escutam Orações – Um devoto junino acredita piamente que seus “santos” ouvem
suas petições por ocasião destas festividades natalícias ou fora delas, mesmo
sabendo que estas personagens já morreram há séculos! Mais uma vez a Bíblia
rejeita este conceito por declarar a posição correta dos mortos em relação aos
vivos: “Pois os vivos sabem que morrerão, mas os mortos não sabem coisa
nenhuma, nem tampouco têm eles daí em diante recompensa; porque a sua memória
ficou entregue ao esquecimento.
6 Tanto o seu amor como o seu ódio e a sua inveja já pereceram; nem têm eles daí em diante parte para sempre em coisa alguma do que se faz debaixo do sol.” [Eclesiastes 9:5,6]. Veja que o verso nos diz que os que já morreram não sabem coisa nenhuma do que acontece aqui em nosso mundo, na terra (debaixo do sol). é claro que há consciência onde eles estão, mas aqui em nosso mundo eles não podem ajudar ou atrapalhar ninguém.
6 Tanto o seu amor como o seu ódio e a sua inveja já pereceram; nem têm eles daí em diante parte para sempre em coisa alguma do que se faz debaixo do sol.” [Eclesiastes 9:5,6]. Veja que o verso nos diz que os que já morreram não sabem coisa nenhuma do que acontece aqui em nosso mundo, na terra (debaixo do sol). é claro que há consciência onde eles estão, mas aqui em nosso mundo eles não podem ajudar ou atrapalhar ninguém.
Invocação de
Espíritos dos Mortos – Como já vimos, há uma crença em que o espírito de São
João possa ser despertado por ocasião da soltura de foguetes, afim de vir
participar daquela festividade em sua homenagem. Folclore ou não, isto reflete
de modo perfeito a crença católica da invocação dos santos. é claro que se o
santo já morreu, o que é invocado é o espírito dele, e isto bate de frente com
a advertencia bíblica a respeito da consulta aos mortos. Vejamos: “Quando vos
disserem: Consultai os que têm espíritos familiares e os feiticeiros, que
chilreiam e murmuram, respondei: Acaso não consultará um povo a seu Deus? acaso
a favor dos vivos consultará os mortos?” [Isaías 8:19]. E mais: “Não se achará
no meio de ti nem encantador, nem quem consulte um espírito adivinhador, nem
mágico, nem quem consulte os mortos; pois todo aquele que faz estas coisas é
abominável ao Senhor, e é por causa destas abominações que o Senhor teu Deus os
lança fora de diante de ti.” [Deut. 18:9,-12]. No fundo a prática de invocar o
espírito dos santos nada mais é do que uma prática espírita e como tal, é
reprovada por Deus.
Outro Espírito
Recebe em Lugar do Santo – Como ficou demonstrado biblicamente os espíritos dos
santos não sabem de nada do que acontece em nosso mundo, portanto não podem
interceder por ninguém. Já que eles são neutros nisso tudo, para quem vai então
às honras e os louvores destas festividades afinal? O apostolo Paulo estava
ensinando quase a mesma coisa aos cristãos de Corinto quando disse: “Antes digo
que as coisas que eles sacrificam, sacrificam-nas a demônios, e não a Deus. E
não quero que sejais participantes com os demônios.” Um pouco antes, ele
acabara de dizer que o ídolo nada é ( 8:4 ), ou seja, quando os gentios
sacrificavam suas oferendas e suas festividades a tais deuses, eles na verdade
estavam sacrificando aos demônios (que eram os únicos a receberem tais
oferendas), pois o ídolo nada é. Não estaria acontecendo algo similar nas
festas juninas? Quando um devoto oferece sua colheita, suas oferendas e
festividades a tais santos que segundo a Bíblia, não pode interceder e saber o
que está acontecendo, quem então as recebe? Ou então, quando o pedido é
atendido, quem concede estas “graças” às pessoas nas festas juninas? De uma
coisa temos certeza: dos santos é que não são!
Comidas e Imagens - Por último temos duas práticas rejeitadas pela Palavra de Deus. As comidas que são oferecidas nas festas juninas por vezes são benzidas e oferecidas ao santo que nada mais é do que um ídolo, pois a ele se fazem orações, carregam sua imagem em procissões, beijam-na, prostram-se diante dela etc. Como exemplo, temos o famoso pãozinho de Santo Antonio! Entretanto, a Bíblia diz: “Que vos abstenhais das coisas sacrificadas aos ídolos…não podeis participar da mesa do Senhor e da mesa de demônios.” [Atos 15:29 ; I Co. 10:21]. Quanto às imagens dedicadas aos santos, elas são proibidas pela Bíblia nos seguintes termos: “Não farás para ti imagem esculpida, nem figura alguma do que há em cima no céu, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra; não te encurvarás diante delas, nem as servirás;” [Deut. 5:8,9]. Estes são resumidamente alguns poucos motivos, para todo cristão genuíno não participar de tais festividades.
Comidas e Imagens - Por último temos duas práticas rejeitadas pela Palavra de Deus. As comidas que são oferecidas nas festas juninas por vezes são benzidas e oferecidas ao santo que nada mais é do que um ídolo, pois a ele se fazem orações, carregam sua imagem em procissões, beijam-na, prostram-se diante dela etc. Como exemplo, temos o famoso pãozinho de Santo Antonio! Entretanto, a Bíblia diz: “Que vos abstenhais das coisas sacrificadas aos ídolos…não podeis participar da mesa do Senhor e da mesa de demônios.” [Atos 15:29 ; I Co. 10:21]. Quanto às imagens dedicadas aos santos, elas são proibidas pela Bíblia nos seguintes termos: “Não farás para ti imagem esculpida, nem figura alguma do que há em cima no céu, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra; não te encurvarás diante delas, nem as servirás;” [Deut. 5:8,9]. Estes são resumidamente alguns poucos motivos, para todo cristão genuíno não participar de tais festividades.
Conclusão
Pare e pense: como vimos, todas as práticas encontradas nas festas juninas são rejeitadas pela Palavra de Deus. Será que Deus se agradaria de tais festividades, quando sabemos que elas desobedecem explicitamente o que Ele ordenou em sua santa Palavra? Será que os católicos realmente estão honrando a Deus com isso? Pense novamente: Se Deus rejeitou as festas de Israel que eram dedicadas somente a Ele [Amós 5:21-23] , mas que haviam sido mescladas com elementos dos cultos pagãos dos países vizinhos, não rejeitaria com mais veemência ainda as ditas festas “cristã” dedicada aos santos?
Matéria compilada e
adaptada pela equipe editorial do CACP.
Fontes de
consultas:
Defesa da Fé –
junho de 2002 nº45;
Jornal – Folha de
Rio Preto, 22/06/2003;
Revista – Galileu
Junho 2003 nº143;
Artigo do CACP –
“As Maldições das Festas Juninas” – Pr. Afonso Martins;
0 comentários :
Postar um comentário